Sindiadubos Simpósio NPK 2025

A 19ª edição do Simpósio Sindiadubos NPK está programada para acontecer no dia 30 de outubro, unicamente no formato presencial, em Curitiba, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP.

Todas as categorias de intervenientes do setor têm participado do evento, destacando-se as presenças de importadores, fabricantes e misturadores de fertilizantes, produtores de aditivos, distribuidores de fertilizantes, fornecedores de insumos, fabricantes de embalagens, trading companies, agências marítimas e de despacho aduaneiro, operadores portuários, transportadoras e cooperativas agroindustriais.

A temática do evento este ano irá tratar das tendências do agronegócio brasileiro no cenário econômico nacional e mundial, bem como abordará o comportamento das safras obtidas em 2025 e projetadas para 2026 em termos de custos e rentabilidade.

Tradicionalmente o evento consagra também momentos dedicados ao fortalecimento das redes de contato profissional entre os participantes proporcionado pelo networking.

As inscrições para o Simpósio Sindiadubos NPK 2025 estão abertas. Os interessados poderão se inscrever aqui no site oficial do evento, onde também estão disponíveis informações detalhadas sobre a programação e a logística.

Programação

(Clica aqui e abre PROGRAMAÇÃO)

Informações para inscrição

(Clica e abre página para fazer inscrição)

Patrocínios

Informações sobre patrocínios podem ser obtidas em 55 (41) 99982-8875, (41) 3233-2561 e em simposionpk2025@sindiadubos.org.br

Hospedagem

Caso necessite de hospedagem, clique aqui para acessar informações sobre a localização dos hotéis que estão oferecendo aos participantes descontos nas tarifas. A reserva deve ser feita após o pagamento da inscrição, mediante acesso ao link do hotel e citando o código NPK2025.

Painel de Patrocinadores Amart Shipping Copadubo FertMinas FTSpar Harbor Master Packem Rafitec Rocha Teixeira Têxtil Trust Group Zport UNI-Z AUTEM Alfred H Knight NAQ Global OCP Brasil SE7 Logística Tópico Wilhelmsen Wilson Sons ANDA AMA BRASIL AgriBrasilis agro Sistema Fiep Slaviero Hotéis Slim Hotéis GlobalFert Acerto Safras & Mercado DatamarNews Informativo dos Portos Argus AGROLINK

Lei do frete mínimo eleva custos de transporte do setor de fertilizantes em mais de 35%

28.10.2025 - Notícias

Mobilização do setor cobra revisão de critérios da tabela da ANTT e suspensão da cobrança de multas eletrônicas, assim como aprimoramento da Lei 13.703/2018. Sindiadubos discutirá a questão no Simpósio NPK 2025

Prevista para iniciar nesta segunda-feira (20), a intensificação da fiscalização eletrônica do Piso Mínimo de Frete, através do MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) — implantado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com base na Lei 13.703/2018 — desperta questionamentos por parte do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos). A entidade avalia que a medida elevará os custos de transporte do setor em mais de 35% e defende a revisão de critérios da tabela da ANTT e a suspensão da cobrança de multas eletrônicas. “A nova precificação dos fretes ocasionará distorções não apenas no preço do serviço, mas também no preço dos alimentos, principalmente aqueles que integram a cesta básica”, destaca o engenheiro agrônomo Veríssimo Cubas, gerente executivo do Sindiadubos.

Cubas destaca que o setor de fertilizantes está mobilizado nadefesa pela postergação da cobrança de multas por descumprimento da tabela vigente, que entrou em vigor neste mês, e a revisão dos critérios da tabela de frete mínimo. O Sindiadubos também defende uma adaptação da Lei 13.708/2018 ao real cenário de mercado, de logística e infraestrutura. Pois o texto atual não considera vários temas de mercado, como o próprio frete de retorno, tempo de carga e descarga, tempo útil dos equipamentos de transportes, dentre outros.

A Lei 13.703/2018 entrou em vigor após a greve dos caminhoneiros e a tabela de frete mínimo foi atualizada pela ANTT em junho de 2021. “A fiscalização eletrônica iniciada em outubro deste ano, está causando problemas à indústria de fertilizantes, especialmente em relação ao pagamento de 92% sobre o frete de retorno, o que é impossível para um setor que opera com margens de lucro de 3 a 4%”, aponta Cubas. Por isso, conforme o gerente do Sindiadubos, é necessário alertara sociedade de que a medida causa um efeito cascata, já que não se trata apenas do preço mínimo de frete do transporte agrícola mas todas as atividades econômicas. “O setor de fertilizantes acaba por ser o mais afetado, devido ao nosso volume movimentado e envolve todo um planejamento logístico de levar os insumos do navio para a fábrica e da fábrica para a fazenda”, cita.

“A tabela do frete mínimo causa distorções, com fretes de curta e média distância, sendo a título de exemplo precificados a R$ 75/ton na tabela, mas custando R$ 180/tonno mercado, enquanto fretes de longa distância estão a R$ 380/ton na tabela e em torno de R$ 250/ton no mercado”, detalha o diretor executivo da Associação de Misturadores do Brasil (AMA Brasil), Antonino Gomes. De acordo com ele, essas discrepâncias, além da exigência do manifesto de frete eletrônico (MDF-e) e as multas aplicadas desde 1º de outubro, criam grande insegurança para as empresas de fertilizantes na contratação de fretes e impactam toda a cadeia produtiva. “A tabela de frete implementada causou desarmonia no livre comércio do setor de alimentos, resultando no encarecimento da produção agrícola e certamente na cesta básica”, pontua.

Segundo o gerente executivo do Sindiadubos, nesse momento é fundamental estabelecer uma discussão entre associações representativas, governo federal e empresas sobre a aplicação desses valores e qual a melhor saída para lidar com a implantação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Para fomentar as discussões nas esferas dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA), organização composta por 58 entidades representativas agropecuárias, está auxiliando os setores produtivos no contato com o Congresso Nacional. “O Ministério dos Transportes exigiu que fosse cumprida a Lei 13.703/2018 e, com isso, fosse aplicada a nova tabela de frete. Nosso setor apresentou para o IPA, que trabalha junta à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA),um parecer destacando inconsistências sobre os valores e como isso irá inflacionar o mercado”, explica o diretor executivo da AMA.

“Ao levar a discussão para o Congresso, entendemos a importância de discutir medidas para aprimorar os requisitos e aplicabilidade da tabela de frete”, afirma Cubas. Também com esse objetivo, o Sindiadubos realizará uma mesa de discussão sobre o tema na abertura do Simpósio NPK 2025, no próximo dia 30 de outubro. O painel terá a participação do presidente da Fertipar, Alceu Feldman, e dos deputados federais Pedro Lupion e Tião Medeiros, da FPA, para debater os desafios diante dos valores cobrados do setor por conta da tabela de frete mínimo da ANTT.